quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Boa Vista de Roraima

Roraima é um lugar bastante diferente! Gostaria de ter conhecido muito mais do estado. O problema, pra mim, é que os lugares mais especialmente lindos são de difícil acesso. Pra quem curte o turismo de aventura com muita adrenalina tem o Monte Roraima, trekking na Serra Grande, entre outros, e com menos adrenalina tem a Serra do Tepequém, o baixo Rio Branco...

Não fui ao Monte Roraima. Mas, pelo menos, eu vi lá em Boa Vista o maravilhoso documentário Nas trilhas de Makunaima, de Thiago Chaves Briglia. Emocionante, mágico, lindo como o próprio tepui (como são chamadas na Venezuela as formações montanhosas rochosas de formato inusitado, de topo plano, isoladas na planície).


Boa Vista é a única capital de estado brasileiro que está acima do Equador. (Macapá, capital do Amapá é cortada pela linha do Equador.) E lá faz muito, muito, muito calor!

O tipo de cerrado de lá é chamado de lavrado. E é uma paisagem muito bonita com buritis e pequenas lagoas e vegetação baixa e aquática também. Ah, e há muitos peixes nessas pequenas lagoas! E "peixes de aquário"!

Boa Vista é o lugar onde, provavelmente, tem mais maranhense fora do Maranhão. Bem, pelo menos assim dizem os maranhenses de lá! Até Zeca Baleiro já andou por aquelas bandas. E já voltou algumas vezes com seu show.
       
Fotos feitas no Cantá

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Casas de Goiás Velho

Durante o dia ou à noite, a gente pode andar tranquilamente pelas ruas da cidade e descobrir como são belos os seus caminhos e novos ângulos de suas casas coloniais. Simplicidade e uma vida interiorana encantadoras!



 


                 


        



                   


        


 


      


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Muro dos escravos em Goiás Velho

O muro de pedras construído pelos escravos foi derrubado pela enchente. Agora os trabalhadores da prefeitura são os autores da reconstrução.

 


(Clique nas fotos para ampliá-las.)
 


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Festa em Goiás Velho

Em novembro de 2009 estava ocorrendo o Festival Gastronômico na cidade. Enquanto degustávamos as maravilhosas comidas dos mais diferentes e famosos restaurantes, assistíamos ao show dos artistas. Essas atividades tinham lugar no amplo espaço cultural ou centro de convenções, próximo ao muro de pedras. Tudo era bastante organizado, animado e artístico. Fiquei empolgada e filmei com a câmera fotográfica mesmo sabendo que a qualidade não seria boa.



Quando estava voltando a pé para a pousada (sem nenhum medo de assalto, por exemplo) comecei a ouvir um som de samba, pagode... e vi muita, muita gente numa das pontes do rio. Na medida em que ía me aproximando percebia que a festa se estendia além da ponte, ocupando uma boa parte da margem do rio. Fiquei encantada com o movimento e a animação! E, novamente usei a câmera fotográfica. Só que agora as condições de luz eram piores ainda! Mas dá pra ter uma ideia de como foi, penso eu.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Goiandira: artista de Goiás Velho

Dona Goiandira é uma senhorinha que encanta pela sua alegria e amabilidade com que nos recebe em seu museu. Ágil, ela vai nos mostrando sua obra e contando suas histórias. E são muitas, pois com mais de 90 anos, a prima de Cora Coralina que foi professora, é uma pintora muitas vezes premiada e conhecida internacionalmente.

Para pintar ela usa areia de tonalidades diferentes da Serra Dourada. São 551 cores naturais.


 Em sua casa estão os pratinhos com as areias e o último quadro ainda inacabado, pois ela agora se dedica a outra atividade artística: a literatura. Em novembro de 2009, quando a conheci, ela estava preparando o lançamento de seu novo livro.







Com os próprios recursos a artista construiu, no terreno de sua casa, o museu para preservar sua história e sua obra.

Para saber mais: Goiandira Ayres do Couto

Cora Coralina em Goiás Velho


"Gente que passa indiferente,
olha de longe,
na dobra das esquinas,
as traves que despencam.
- Que vale para eles o sobrado?"
Cora Coralina
Trecho do poema na fachada da casa da poetisa, hoje, um museu.

(Clique nas fotos para ampliá-las.)

Tudo dela está lá, sua cama, suas roupas, seu fogão e suas panelas de fazer doces, seus livros... o jardim, a água artesanalmente encanada que passa pelo sótão (a gente pode beber com as mãos)... o cotidiano de uma vida! Parece a casa da avó da gente de interior.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Goiás Velho

De Goiânia fui de ônibus para Goiás Velho, no ano passado. São cerca de três horas de viagem e na estrada a gente vai passando por belos lugares!


Na parada programada da viagem é que a coisa ficou um pouco feia. O vaso sanitário era um buraco no chão do banheiro público. Não tinha nem parede e porta separando os buracos. O jeito foi esperar chegar na cidade.

A rodoviária fica um pouquinho afastada das atrações da cidade. Fui de taxi até a pousada e pela conversa do motorista já presumi que tinha escolhido mal o lugar da minha hospedagem. Mas foi onde encontrei quarto vago e barato, perto do centro histórico, pois havia um congresso na cidade. Decidi fazer essa viagem muito perto do feriado de novembro, não planejei com antecedência.

(Clique nas fotos para ampliá-las.)

  
Mas valeu a pena! Goiás Velho é muito bonita. A arquitetura colonial do centro histórico, o jeito acolhedor das pessoas, a tranquilidade da cidade, a culinária, o modo de falar que mais parece ser de Minas, entre outras características, fazem da terra da poetisa Cora Coralina e da pintora e escritora Goiandira Ayres do Couto um lugar que precisamos conhecer.















Fala-se muito da culinária goiana. Pelo menos em Goiás Velho, pra mim, ela tem um certo toque mineiro. Num restaurante de fogão à lenha, comandado por uma senhora simpatissíma, a gente se serve diretamente das panelas de ferro e dos complementos convidativamente arrumados numa mesa. Minha maior surpresa foi o custo dessa comida que mexe com nossos sentidos: gastei muito pouco!

domingo, 14 de novembro de 2010

Feira de San Telmo

  
A Feria de San Telmo, aos domingos, é realmente de impressionar e imperdível! Começa na Calle Defensa com Plaza de Mayo e vai até à Plaza Dorrego, em San Telmo, com muito artesanato, muitos artistas populares fazendo performances e vendendo seus DVDs ou recebendo uns trocados pelo prazer que proporciona a quem os assiste, por poucos instantes que seja.

Há muitas cafeterias, lojas de antiguidades, de decoração, de roupas... além das barracas na Plaza. É quase uma infinidade de coisas à venda. Mas uma simples apreciação vale muito à pena, pois a estética de boa parte das lojas e das bancas de rua é muito interessante!


(Clique nas fotos para ampliá-las.)


       




O Mercado de San Telmo, quase chegando na Plaza Dorrego pela Defensa, merece uma visita cuidadosa pela diversidade e beleza dos boxes, além da possibilidade de se realizar uma boa compra.

        

 

E por fim, o tango... lindo, apaixonante, dramático... no lado direito de quem chega na Plaza Dorrego pela Calle Defensa... no meio do povo.


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